Pensar…
Pensar que tinha encontrado
Encontrado o tal…
TU
Pensar que tinha encontrado
Encontrado o tal…
TU
Tu
Eras a razão
a razão do porquê
a razão de eu querer viver
a razão na qual quis acreditar
a razão de deixar tudo para trás
para ir contigo……
Tu
As tuas palavras…
As palavras nas quais eu acreditava
As palavras meigas que tu sussurravas ao meu ouvido
As palavras que para mim significavam muito…
O mais importante para mim era aquilo que sentias…
Mas,,,e agora? Será que realmente sentias o que dizias???
Será que aquilo que dizias não eram só palavras ditas a tiro?
Palavras insignificantes…??
Palavras,,, as palavras que me faziam sorrir
Que me faziam acreditar…
Acreditar…
Acreditar em ti…
Acreditar em nos…
Acreditar no teu amor
Acreditar na nossa felicidade
Acreditar na força que nos faria ultrapassar
Ultrapassar os obstáculos…
Obstáculos esses, que nos destruíram,
A força que não foi nossa aliada
A cobardia apoderou-se
E nos, sem nos apercebermos do que se estava a passar
Deixa-mos ir, ir, ir
Ir o nosso amor, o nosso amor que por momentos
Para mim foi o motivo pelo qual o mundo existia
A Terra se movia
O Sol brilhava
O universo ser infinito,
Por momentos cheguei a acreditar que o nosso amor,
Que o nosso amor também o seria,
Também sobreviveria a tudo,
A mas fazes,
A tempestades,
A prisões,
Á culpa…
Pergunto-me muitas das vezes o porquê de tudo isto,
Uma lição de vida?
Um acaso?
Uma diversão?
Um contra tempo?
Um motivo para sofrer?
Um motivo para perceber,
Para perceber a lei da vida,
A injustiça do mundo,
A falta de coragem para ir á luta,
A cobardia que se apodera de nos sem percebermos…
Mas… quando o final chegou,
O meu mundo morreu,
A Terra parou,
As tempestades surgiram
O sol não nasceu
As águas não tinham força
As flores não abriram
A Primavera não chegou
O mundo não acordou
EU, eu não acordei
Eu não tive forças, porque já nada me restava
Já nada me incentivava
Já nada me fazia crer
Já nada me fazia acreditar que poderia voltar a ser feliz…
Porque…
Porque a felicidade não espera por nós,
As oportunidades não esperam por nos,
E por vezes deixamos fugi-las por entre os dedos…
Aproveitar a vida,
E seguir…
Porque afinal quem vive do passado é museu…
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